Juazeiro do Norte-CE: Incêndio de grandes proporções causa destruição em duas fábricas de calçados


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Normando Sóracles
Incêndio nos galpões das fábricas de calçados IBX e Aldeias Calçados, destruiu totalmente os imóveis, estoque de matéria prima e produtos acabados (Foto: Normando Sóracles/Agência Miséria)
Um grande incêndio ocorrido no inicio da noite desta quarta-feira (26), nos galpões das fábricas de calçados IBX e Aldeias Calçados, destruiu totalmente os imóveis, estoque de matéria prima e produtos acabados.

Ainda não se sabem as causas que motivou o sinistro, já que as duas fábricas funcionam uma ao lado ada outra, separadas apenas por uma enorme parede que foi derrubada com as chamas que se alastraram rapidamente.

As chamas que rapidamente consumiram as duas fábricas de calçados tomou proporções incontroláveis, mobilizando o efetivo disponível do Corpo de Bombeiros de Juazeiro e Crato que levaram cerca de três horas para debelar as chamas em meio a uma fumaça intensa que dificultava a respiração dos Bombeiros. “O incêndio já foi controlado e estamos na operação de rescaldo” ressaltou um policial bastante cansado.

Bombeiros de Juazeiro e Crato levaram cerca de três horas para debelar as chamas em meio a uma fumaça intensa (Foto: Normando Sóracles/Agência Miséria)

O empresário José Pessoa Filho conhecido como Zezinho, disse que trabalhou na fábrica com sua equipe de 34 funcionários até às 17hs, e que tomou conhecimento do ocorrido quando batia uma racha com amigos. "O fogo destruiu um trabalho de anos; está tudo acabado. Me mudei para aqui apenas há um mês. Meus sonhos acabam aqui," dizia Zezinho com lagrimas nos olhos. Segundo ele, o prejuízo pode chegar à cifra de meio milhão de reais.

O jovem empresário Anderson, proprietário da fábrica IBX também desolado, falou ao Miséria que sua fábrica estava de recesso desde o último dia 21, e está em funcionamento há dois meses, empregando 35 funcionários. A MIX é fabricante das sandálias Delta Sport. Anderson disse que só vai avaliar o prejuízo após um balanço no seu depósito de produtos acabados que aparentemente não foi atingido.

Uma pericia para se saber em qual das duas fábricas o sinistro começou será solicitada pelos empresários, já que as conversas de testemunhas são divergentes. Nem uma das fábricas sinistradas tem cobertura de seguro contra incêndio.

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