Falta agora a Justiça fazer mofar essa gente na cadeia


PF apreende 12 kg de pasta de cocaína no Pinto Martins


FOTO: TIAGO STILLE / O ESTADO

Mais de 12 quilos de pasta básica de cocaína foram apreendidos pela Polícia Federal (PF) no Aeroporto Internacional Pinto Martins, em Fortaleza. Três homens (dois cearenses e um natural do Pará) foram presos em flagrante com a droga, que vinha sendo trazida de Manaus. Os três responderão por tráfico interestadual e podem ser condenados de cinco a 15 anos de prisão.
A PF vinha investigando o caso há algum tempo, contou o delegado Erisvaldo Graça de Sousa, titular da Delegacia de Repressão ao Tráfico de Entorpecentes da PF, que coordenou os trabalhos. A pasta de cocaína foi descoberta em uma bagagem, envolta em papelotes, trazida pelo homem identificado através das iniciais M.A.C.D., 21 anos. “Era o que chamamos de “mula”, ou seja, ele transportava a droga para entregar ao seu dono aqui, em Fortaleza”, explicou o delegado.
No Aeroporto de Fortaleza, o “mula” deveria ser recebido por um recepcionista. O homem de 41 anos, identificado como o cearense F.F.A.M. recebeu o parceiro paraense no Aeroporto, mas recebeu voz de prisão da PF no mesmo instante. O caso teve início na noite de sábado e, com a prisão dos dois acusados, a PF conseguiu chegar ao dono da cocaína na Capital, que também foi preso.

O receptor da droga, o cearense R.R.S., 25 anos, foi preso na madrugada de sábado para domingo, no bairro Parangaba, periferia de Fortaleza. Junto com os outros dois homens, ele foi levado para a sede da PF, onde prestou depoimento e foi autuado em flagrante. A droga apreendida com o grupo deverá ser examinada pela Perícia. Segundo a PF, os 12 quilos de pasta deveriam ser utilizados para produzir cerca de 50 quilos de crack que, segundo a PF, seriam utilizados na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF).
Os três homens, de acordo com a Polícia Federal, já respondem processos por envolvimento com tráfico de drogas.  Agora, os três deverão responder por tráfico interestadual de drogas e formação de quadrilha. “Eles deverão ir para um presídio, onde ficarão enquanto seguimos com as investigações. Suspeitamos de que mais gente esteja envolvida com esse grupo e vamos investigar”, disse o delegado titular da Delegacia de Narcóticos da PF.

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