Sábado de Claudio Humberto
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Lula tira de Eduardo Campos o seu principal financiador
O ex-presidente Lula aplicou um duro golpe no
presidenciável Eduardo Campos (PSB): convenceu o rico empresário José
Batista Jr, o “Júnior do Friboi”, a abandonar o partido do governador de
Pernambuco para se filiar ao PMDB e, assim, apoiar a reeleição da
presidenta Dilma. É que o grupo JBS Friboi, de Junior, gigante dos
frigoríficos, que tem o BNDES entre os sócios, deve muitas gentilezas ao
ex-presidente Lula.
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Puxando o tapete
Lula sabia que, pretendente ao governo de Goiás pelo PSB, Júnior bancava grande parte da pré-campanha de Eduardo Campos.
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Coisa do passado
Lula era tão amigo de Eduardo Campos que até o
ajudou a esmagar o senador Humberto Costa (PT) na briga pela prefeitura
do Recife.
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Socialismo na cesta
Trocando o PSB pelo PMDB, o milionário Junior
do Friboi comprova: não há nada no socialismo que ações do BNDES não
possam comprar.
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O crédito de Lula
O BNDES concentra 22,36% de participação no
grupo JBS Friboi, onde o governo Lula investiu pelo menos R$ 7,5 bilhões
até o ano de 2010.
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Nem Lula salva
abertura da Copa
em São Paulo
Fontes da Federação Paulista de Futebol
jogaram a toalha no estádio do Corinthians, time de Lula, que deveria
abrir a Copa de 2014: o governador tucano Geraldo Alckmin não vai bancar
os R$ 600 milhões para terminar a obrar, que vai parar por falta de
dinheiro. Com a prefeitura paulistana impedida por lei de ajudar
investimento privado, a Copa deverá ser aberta em Brasília no Mané
Garrincha, quase pronto.
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Ciranda
Ex-presidente do Corinthians, André Sanches
foi barrado por Alckim e por Dilma, que detesta o presidente da CBF,
José Maria Marin.
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Mal começo
A encrenca começou há 1 ano, quando a coluna informou que o Ministério Público Federal-SP questionou o “sigilo” do caso no BB.
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Pensando bem...
...amigo do peito de Evo Morales, Lula poderia se oferecer em troca da libertação dos 12 corintianos.
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Suspeita
Baianos suspeitam que a união de Daniela
Mercury com uma mulher seria golpe publicitário, para retirá-la do
declínio e devolvê-la à mídia. Até porque ela sempre preservou, como uma
leoa, a sua vida privada.
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Fala, Mujica!
Quanto mais remenda, piora: o presidente
uruguaio José Mujica disse que “falava do Brasil” quando sem querer
chamou Cristina de “velha” e de “caolho” (o falecido Néstor Kirchner). E
ele quer liberar a maconha...
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Olha a justa!
Pelas 20h45 de quinta, dois policiais
desceram de uma viatura da PF e entraram no Porcão de Brasília. Foi
engraçado: vários engravatados começaram a sair da churrascaria de
fininho. Mas os policiais, devidamente caracterizados, só queriam mesmo
encarar uma picanha.
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Profundo
No Ceará, Dilma mostrou seu lado, digamos, filosófico: “Eu queria dizer para vocês [que a educação é] compromisso forte, o compromisso que é um compromisso que eu diria o maior compromisso do meu governo".
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Apoio amplo
Os presidentes estaduais do PSD, DEM e PP do
Paraná procuraram o senador Alvaro Dias (PSDB) para apoiar sua reeleição
ao Senado, em 2014. Garantem também apoio do PSC, PSB e PR.
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Calamidade sem licitação
Logo após uma chuvinha, o prefeito de
Juazeiro (CE), Raimundo Macedo, decretou “calamidade pública” no dia em
que Dilma discutia seca em Fortaleza. Decreto de calamidade elimina
licitações. Humm...
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Ranking da morte
Autor do projeto do marco legal da drogas, o
deputado Osmar Terra (PMDB-RS) atribui ao crack a raiz do recorde de
homicídios no País. A China, muito maior, tem 13 mil mortes ao ano. Aqui
são 52,3 mil.
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Agenda
Como dizia Ibrahim Sued, anotem nos seus
caderninhos: o presidente do Paraguai, Federico Franco, avisou no
Twitter que não ficará “um segundo mais”, na presidência após a vitória
do sucessor em agosto.
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Pergunta na portaria
Será de graça a consultoria do famoso “consultor” Palocci a Dilma e Lula no apartamento paulista de São Bernardo?
- Poder sem pudor
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Mentira de político
Indicado governador de Minas em 1977,
Francelino Pereira foi muito assediado por nomeações. D. Bilica era das
mais insistentes. Ele prometeu atender, mas nada. O tempo foi passando e
meses depois encontrou-a instalada na primeira fila, numa solenidade.
Saudou-a:
- Olá, dona Bilica! Tenho uma boa notícia para a senhora:
acabei de nomeá-la. Sai amanhã no “Minas Gerais”, o diário oficial do
Estado.
Ela respondeu, em voz alta:
- Como o senhor assinou a nomeação se só me conhece pelo apelido?
Ele ficou envergonhado. Pediu desculpas e a nomeou dois dias depois.
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