Eles adoram aceitar migalhas

Bancada do Nordeste satisfeita com renegociações de dívidas rurais

O deputado federal Pedro Eugênio (PT-PE), coordenador da Bancada do Nordeste no Congresso Nacional, afirmou na quarta-feira, 29, que está satisfeito com o número de renegociações de dívidas rurais que foi apresentado ontem pela manhã, em Brasília, pelo presidente do Banco do Nordeste (BNB), Ari Joel Lanzarin.
A declaração do petista pernambucano ocorreu após o encerramento do tradicional “café -nordestino” promovido pela Bancada do Nordeste na Câmara dos Deputados, oportunidade em que  o representante da instituição financeira federal apontou que mais de 383 mil operações de créditos rurais da região foram  renegociadas, totalizando mais de R$ 3 bilhões.
No entanto, o coordenador da Bancada do Nordeste destacou que apesar dos bons números apresentados pelo BNB, ele está articulando a realização de uma nova reunião que ainda não tem nenhuma data definida com os representantes do Ministério da Fazenda para, em conjunto com aquela pasta, tentar solucionar os casos dos agricultores que não estão sendo atendidos pelas novas regras de renegociação das dívidas rurais.  Ele se disse empolgado com a possível realização de um fórum de entidades nordestinas para discutir o Nordeste.
Menos burocracia
A deputada Gorete Pereira (PR-CE) defendeu, na reunião, que o BNB tenha menos burocracia na execução de novos projetos rurais que poderiam melhorar a produtividade do setor em toda região Nordeste. Segundo ela, em muitos casos, os produtores rurais nordestinos imbuídos de novas ideias deixam de ter acesso à execução desses projetos devido às dificuldades impostas pelo BNB, o que poderia dar um salto de qualidade no desenvolvimento de culturas típicas da região. Ela culpa o excesso de “exigências” que são colocados para obtenção dos financiamentos.

“Então, eu queria saber se o BNB tem um local para que pessoas (empreendedoras) fossem acolhidas para fazer explanações dos seus projetos, com menos burocracia, porque quando eles falam que teriam que (entrar em contato com) o BNB, aí seria burocracia demais e os projetos não saem do papel.” -  afirmou. (Política Real)

Nenhum comentário:

Postar um comentário