Papa terá cardápio feito por freiras na Jornada
Em mansão no alto da Estrada do Sumaré, grupo liderado pela irmã Terezinha vai hospedar o Pontífice e planeja servir churrasco, pão de queijo, torta de limão e sorvete
Há três meses, um grupo de freiras se desdobra para deixar tudo pronto no Palácio Apostólico, uma mansão no alto da Estrada do Sumaré que funciona como casa de repouso de padres, bispos e cardeais. O local, dentro do Parque Nacional da Tijuca, também chamado de Residência Assunção, servirá de hospedagem para o Papa Francisco em sua estada na cidade para participar da Jornada Mundial da Juventude, que acontecerá entre os dias 22 e 28 de julho.
À frente das religiosas, está a freira Terezinha
Fernandes, 46 anos, da Congregação das Irmãs do Bom Conselho, que se
esmera nos preparativos para Sua Santidade. Os cuidados vão desde a
arrumação do quarto — o mesmo ocupado pelo papa João Paulo II em duas
das quatro vezes em que esteve no Brasil — aos quitutes que serão
incluídos no cardápio.
Irmã Terezinha aguarda recomendações do Vaticano para ver se haverá restrição na dieta de Sua Santidade. “O papa João Paulo II podia comer de tudo”, lembra a freira, que também acolheu o antecessor de papa Francisco na sua visita ao Brasil em 1997. Irmã diz que o Pontífice não fez pedido especial. “Ele não é artista. Não fez exigência”, conta, sorrindo orgulhosa de mais essa tarefa abençoada.
Cenário mistura beleza e pobreza
Para chegar até a Residência do Sumaré, a comitiva papal seguirá por um dos caminhos que leva ao Cristo Redentor, em meio ao Morro do Turano, ocupado desde 2010 por uma Unidade de Polícia Pacificadora (UPP). Ao longo do percurso, há muito entulho de lixo e carros abandonados. A vista privilegiada do alto do morro contrasta com a pobreza das casas da favela. A segurança será feita pela Polícia Federal, com o apoio de homens do Exército. O palácio tem até um heliponto, construído em uma das visitas do papa João Paulo II.
Na residência, onde viveu e morreu, em 2012, o ex-arcebispo do Rio de Janeiro Dom Eugênio Sales, Papa Francisco celebrará duas missas privadas nos dias 25 e 26 de julho.
Para agradar o Pontífice Jorge
Bergoglio, que é argentino, irmã Terezinha diz que um dos pratos será
churrasco, com sorvete de sobremesa. Na mesa de Papa, serão incluídos o
nosso tradicional pão de queijo, arroz, feijão e alimentos frescos, como
peixes, e frutas típicas do Brasil.
“Eles adoram a variedade das nossas frutas,
principalmente a manga. Vamos preparar para ele torta de limão”, conta a
irmã, garantindo que as refeições não serão sofisticadas: “Ele nos
passa uma simplicidade muito grande. Por isso a gente vai procurar fazer
tudo da mesma forma”.Irmã Terezinha aguarda recomendações do Vaticano para ver se haverá restrição na dieta de Sua Santidade. “O papa João Paulo II podia comer de tudo”, lembra a freira, que também acolheu o antecessor de papa Francisco na sua visita ao Brasil em 1997. Irmã diz que o Pontífice não fez pedido especial. “Ele não é artista. Não fez exigência”, conta, sorrindo orgulhosa de mais essa tarefa abençoada.
Cenário mistura beleza e pobreza
Para chegar até a Residência do Sumaré, a comitiva papal seguirá por um dos caminhos que leva ao Cristo Redentor, em meio ao Morro do Turano, ocupado desde 2010 por uma Unidade de Polícia Pacificadora (UPP). Ao longo do percurso, há muito entulho de lixo e carros abandonados. A vista privilegiada do alto do morro contrasta com a pobreza das casas da favela. A segurança será feita pela Polícia Federal, com o apoio de homens do Exército. O palácio tem até um heliponto, construído em uma das visitas do papa João Paulo II.
Na residência, onde viveu e morreu, em 2012, o ex-arcebispo do Rio de Janeiro Dom Eugênio Sales, Papa Francisco celebrará duas missas privadas nos dias 25 e 26 de julho.
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