E olhe que Francisco não trouxe ouro nem prata

Jornada injeta R$ 1,8 bilhão no Rio

  • Impacto foi 17 vezes maior que o da Copa das Confederações
  • Segundo estudo da UFF, paulistas dominaram

A peregrina de Fernanda Taveira, de Franca (SP), que entra no perfil da pesquisa da UFF, e o namorado, o ourives Eduardo Abdalla. Foto Adalberto Neto -
Foto: Adalberto Neto / Agência O Globo
A peregrina de Fernanda Taveira, de Franca (SP), que entra no perfil da pesquisa da UFF, e o namorado, o ourives Eduardo Abdalla. Foto Adalberto Neto - Adalberto Neto / Agência O Globo
RIO - A multidão de fiéis que passou pelo Rio de Janeiro durante a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) parecia, a princípio, heterogênea e indecifrável. Mas só a princípio. O peregrino que esteve na cidade era, em sua maioria, mulher, nascida em São Paulo, com idade entre 21 e 24 anos e aluna do ensino superior. Além disso, nunca havia estado no Rio. Durante o evento, desembolsou uma média diária de R$ 49,70 — e isso, somado aos gastos dos estrangeiros, resultou em um impacto econômico na cidade 17 vezes maior do que a Copa das Confederações, realizada em junho.
Foram estas as conclusões de pesquisa feita por cinco professores e 20 alunos da Faculdade de Turismo da Universidade Federal Fluminense (UFF), em parceria com a Secretaria estadual de Turismo, entre os dias 23 e 25 deste mês, com os peregrinos que circularam por Copacabana e Quinta da Boa Vista. A pesquisa ouviu 1.358 fiéis e conseguiu, além de descobrir o perfil do peregrino, calcular o volume de recursos injetado na cidade.

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