Guerra é guerra

Itamaraty rebate Barbosa e cita programa de bolsas que beneficia afrodescendentes

  • ‘Folha de S.Paulo’ e‘O Estado de S.Paulo’ também responderam a ministro


“Recorda-se, por oportuno, que o Itamaraty mantém programa de ação afirmativa — a Bolsa Prêmio Vocação Para a Diplomacia —, instituída com a finalidade de proporcionar maior igualdade de oportunidades de acesso à carreira de diplomata e de acentuar a diversidade nos quadros da diplomacia brasileira. Lançado em 2002, o programa já concedeu 526 bolsas para 319 bolsistas afrodescendentes. Dezenove ex-bolsistas foram aprovados no Concurso de Admissão à Carreira de Diplomata e integrados ao Serviço Exterior Brasileiro. As bolsas concedidas têm atualmente o valor anual de R$ 25.000,00 e devem ser utilizadas na compra de materiais de estudo e no pagamento de cursos preparatórios. Esse programa tem melhorado, de forma concreta e decisiva, as possibilidades de ingresso na carreira diplomática por candidatos afrodescendentes”, diz a nota do ministério.
“Ademais, desde 2011, o Ministério das Relações Exteriores adotou reserva de 10% das vagas na primeira fase do Concurso de Admissão à Carreira de Diplomata, com vistas a promover o acesso de candidatos afrodescendentes ao Serviço Exterior Brasileiro”, acrescenta o órgão.
Já a direção do jornal “Folha de S.Paulo”, que para Barbosa atua de maneira intolerante, afirma em nota que “o presidente do STF não desmente nem corrige nenhuma das informações publicadas pela ‘Folha de S.Paulo’, que as reafirma. O ministro Joaquim Barbosa ainda não está acostumado ao cargo, que o expõe ao escrutínio público e reduz sua privacidade.”
Sobre o episódio em que Barbosa sugere a um jornalista de “O Estado de S.Paulo” que chafurdasse no lixo, o jornal, em nota, informou que “a manifestação atual do presidente do STF parece mostrar que seu pedido de desculpas, à época do episódio, foi no mínimo insincero.”
Ainda de acordo com o jornal paulista, “segundo nota oficial emitida pelo Supremo, o ministro Joaquim Barbosa reafirmava “sua crença no importante papel desempenhado pela imprensa em uma democracia” e “seu apego à liberdade de opinião”.

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