Cirilo nega acusação de corrupção do MP
Falando de forma bastante enfática, o prefeito disse que pretende entrar na Justiça contra as acusações falsas imputadas contra ele. “Está ocorrendo uma perseguição pessoal de cunho também político, já que essa questão está sendo explorada pela oposição”. Referindo-se ao promotor Igor Pinheiro, Cirilo disse que “o doutor Igor gosta muito de televisão, de jornal, enfim, ele gosta de aparecer. Ele quer criar fatos para que o Ceará possa saber quem é ele e não leva em consideração a firmeza daquilo que ele apresenta como verdade. Ele não tem comprovação dos fatos reais”. Sobre a questão de seu genro, Reimilson Cruz, acusado pelo MP de ser um funcionário fantasma da prefeitura de Quixeramobim, o prefeito disse que Cruz é concursado. “Ele trabalhou durante o ano de 2012 e eu ainda não era prefeito.
Em janeiro, ele tirou férias e recebeu o mês de salário; Após as férias ele parou de trabalhar, mas também parou de receber. Mas é mentira que ele é funcionário fantasma”. Já sobre a acusação de que pesa sobre os seus filhos, os quais teriam sido contratados de maneira irregular, Cirilo garante que “meu filho, que é ginecologista e obstetra, já trabalhava no hospital a mais de dois anos e ganhava 2.600 reais por plantão de 24 horas, um preço pago a todos os demais médicos plantonistas. Ele não é funcionário fantasma, ele é plantonista, ganha por plantão. Só teve um mês que meu filho ganhou mais de 20 mil reais. Em meses em que ele trabalhou menos, ele ganhou menos. Está registrado lá todos os plantões em que ele trabalhou. A minha filha é dermatologista, trabalha na Prefeitura e ganha seis mil por mês, às vezes trabalhando muito mais do que era ordenado a atender”.
Sobre a atuação de sua irmã, vereadora Luíza Cristina Pimenta, que teria desviado dinheiro público ao solicitar a transferência de valores da Prefeitura para sua conta pessoa, ele disse que acusação é mentirosa. “A minha irmã gerenciava um hospital infantil. A verba era repassada pelo Governo à Prefeitura, que repassava para o hospital. Era essa conta que ela gerenciava”.
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