Chovendo no molhado. Repensam o aeroporto que já foi pensado.


Projeto de aeroporto apresentado na Adece
Os estudos de viabilidade para a o projeto do novo Aeroporto de Cargas do Ceará continuam avançando. Na manhã de ontem, representantes da empresa americana de planejamento aeroportuário, Louis Berger Group, estiveram na sede da Agência de Desenvolvimento Econômico do Ceará (Adece), onde se reuniram com o presidente e o diretor de Infraestrutura da Agência, Roberto Smith, e Eduardo Neves, respectivamente, para discutir as possibilidades existentes.
Na ocasião, o gerente do projeto, David Crowther; o engenheiro aeroportuário, Dionísio Sanchez, e o economista Felipe Matos apresentaram o prognóstico de passageiros e carga de Fortaleza, além dos resultados da capacidade versus demanda da Capital. Foram destacados, ainda, os requisitos para a instalação de um novo aeroporto no entorno do Complexo Industrial e Portuário do Pecém (CIPP). “Ainda não está definido o local exato, mas estamos analisando alternativas nos municípios daquela área como Caucaia, São Gonçalo do Amarante ou Pentecoste”, disse Roberto Smith.
Os técnicos também apresentaram duas estratégias diferentes para alocação de tráfego entre o já existente Aeroporto Internacional Pinto Martins e o que vem sendo estudado. Foram considerados fatores como os tipos e quantidades de cargas (importação e exportação), que utilizarão as instalações do novo aeroporto, observando tanto a demanda aérea, como multimodal (aérea-marítima). Após a reunião, o cenário foi traçado pela Adece, que aguardará a partir de então, os estudos de viabilidade financeira do projeto final. De acordo com a Louis Berger, o relatório final deverá ser entregue em agosto desse ano.
VIABILIDADE
Roberto Smith afirmou que estão sendo realizados os estudos de viabilidade econômica. “Estamos estabelecendo algumas premissas e realizando os estudos de viabilidade econômica, para podermos iniciar a análise financeira, de acordo com as alternativas que vierem, a fim de que possa ser realizada a substituição gradual de operações no Aeroporto Internacional Pinto Martins. Como ele possui uma pista só, e curta, não tem flexibilidade. Pelas previsões de aumento da demanda turística e de transporte de cargas, faz com que seja necessário um novo local para comportar este volume de tráfego aéreo”, lembrou Smith. O presidente da Adece destacou, ainda, que não haverá uma desativação do atual aeroporto de Fortaleza, mas sim, deslocar os aviões de maior porte - tanto nacionais, como internacionais -, para este novo local que está sendo estudado. “O atual Pinto Martins ficaria destinado para voos regionais e as operações de aeronaves de menor porte como helicópteros, jatos executivos e aviões com capacidade para até 80 passageiros. Os grandes jatos, usados tanto para o transporte de cargas, como de pessoas, pousariam e decolariam neste novo local, uma tendência verificada nas maiores cidades do mundo”, completou Roberto Smith.

Nenhum comentário:

Postar um comentário