Coluna do blog



Uma visão daqui mesmo
Muitas vezes os coleguinhas e imprensa recorrem aos textos e pensamentos de analistas pela aí, distantes de realidades tão complexas como as nossas deste brasilão de Mãe Preta e Pai João. As opiniões divergem por lá tanto quanto as de cá, porque economistas, por exemplo, pensam nos processos de desenvolvimento com o olhar fixo no lucro da indústria e do comércio lá das regiões maiores produtoras. São sentimentos colados nas fontes consumidoras que estão lá. Só que há quem, aqui, do nosso lado, pense como cearense, como nordestino, como ex-governador, ex-deputado federal e economista que envaidece até hoje seu berço funcional, o velho Etene do BNB. A opinião que lhes ofereço é de Luiz de Gonzaga da Fonseca Mota, o querido Totó de todos nós. Leia: “Expectativa - O que permite a uma nação considerar-se desenvolvida? Quais os mecanismos que possibilitam a um país livrar-se dos grilhões da pobreza e da miséria? Qual a receita seguida pelas sociedades democráticas que galgaram os degraus do progresso econômico com justiça social? E, o mais importante, o que o Brasil e os brasileiros precisam fazer para realizar todo o potencial de riqueza e bem-estar de nossa terra? Nosso povo tem convivido com o descompasso entre duas realidades praticamente irreconciliáveis que caracterizam o Brasil. De um lado, dotações relativamente favoráveis de solo, clima e recursos naturais conjugadas a um povo excepcionalmente bom, pacífico, generoso e operoso. De outra parte, problemas éticos e sociais aparentemente insuperáveis, um cenário de baixos índices educacionais e de saúde, desvios de conduta e desalento incompatíveis com o pano de fundo de uma Nação destinada à felicidade e ao progresso. Tamanha inconsistência entre vocação e resultados, entre a realidade de um presente difícil e a expectativa de um futuro promissor, clama por uma atitude ampla o suficiente para permitir a travessia deste abismo indesejado. A identificação dos elementos que permitam uma solução para esses desafios é, precisamente, o combustível de ingentes esforços que têm sido levados a cabo pelo melhor de nossa gente, nas mais diversas circunstâncias e momentos históricos. Assim, “A cidadania não é atitude passiva, mas ação permanente, em favor da comunidade”, como disse certa vez o grande homem público e ex-presidente Tancredo Neves.”

A frase: "Não confio em idealista que lucra com o seu ideal". Tem alguém pensando.


Pacotinho (Nota da foto)
Encerra-se na próxima sexta-feira, 31 de outubro, o prazo para agricultores familiares e produtores rurais aderirem à renegociação de dívidas que estavam adimplentes em 31/12/2011, junto ao Banco do Nordeste. Após a adesão, os produtores têm até 30 de novembro para formalizarem suas renegociações.

Dor de corno de um mineiro
“Não adianta. O fato da eleição é este. Os mineiros nos apontaram uma esperança para, em seguida, derrotar o nosso sonho. Não a totalidade dos mineiros, mas uma parte dos nossos irmãos outrora inconfidentes cometeu um terrível erro histórico, que custará muito caro ao resto do país. Os números não mentem, só mostram verdades inconvenientes.”

Recado
A nota aí acima é a cabeça do comentário de um mineirim que acha que só existe Minas para derrotar o conterrâneo lá dele, Aécio Neves. Não foi bem assim. Minha cidadania honorária mineira, porém, dá-me o direito de dizer: Desculpa, mas Minas é Nordeste da Sudene; do Norte pra cá. Sua parte nordestina pode perfeitamente pedir sobrestamento.

Cansado
O senhor Tasso Jereissati, que coordenou a campanha de Aécio Neves, no Nordeste, que inteirinho que vitória a Dilma, saiu de férias. Foi pra Europa passar uns diazinhos que ninguém é de ferro. A Europa sempre foi um bom refúgio para quem ganha e para quem perde eleição. Com 8 anos de mandato de senador pela frente,pra quê lastimar aqui?

Vagabundos
Na realidade fica difícil de entender; motivos quais quebrar cadeiras e barbarizar num estádio de futebol porque seu time não venceu? Estúpidos destruíram centenas de cadeiras no Castelão depois do jogo em que o Fortaleza não voltou à série B do campeonato nacional. É esse tipo de gente que mata pelas costas.Nem vândalos são.

Especulando
Izolda Cela estava na Secretaria de Educação do Estado fazendo um grande trabalho técnico. Foi tirada pra formar a chapa, em nome do PROS, com Camilo Santana. Ninguém duvida que é grande nome pra continuar no posto ao invés de ser só vice. Mas tem por aí Ivo Gomes que adora a posta e é candidato a Prefeito de Sobral.

Outro
Apostas há no nome de Mauro Filho pra continuar no Secretariado. A pasta da Fazenda estaria sendo guardada pro candidato da coligação ao Senado. Tem mais gente, inclusive colegas de Camilo na Assembleia (ele é deputado estadual) que têm cotações pra composição do novo Secretariado. Sem pressão de uma banda do PT.

Uma prática
Ciro Gomes, quando deixou o governo do Ceará, foi pros Estados Unidos fazer cursos e aprimoramentos em Harvard. Muito antes da campanha deste ano, Cid Gomes anunciou que iria também pros Estados Unidos. Cid, porém, além de pretender estudos, busca uma vaga no Banco Mundial, lugar de muitos ensinamentos e prestígio.

E pra animar a quarta feira
PT e PSDB frequentaram a sucessão presidencial como personagens de uma anedota de Millôr Fernandes. A piada trata da tecnologia da engenharia na China. Colocam 10 mil chineses cavando de um lado da montanha, 10 mil cavando do outro lado. Se os dois grupos se encontram no meio do caminho, fazem um túnel. Se não se encontram, fazem dois túneis.

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