Mantega se faz de morto e...


...Levy é anunciado na Fazenda, e Barbosa, no Planejamento
  O Palácio do Planalto confirmou o nome dos novos titulares da área econômica do governo.
O engenheiro naval Joaquim Levy vai comandar o Ministério da Fazenda, e Nelson Barbosa assumirá a pasta do Planejamento. Eles ocuparão os cargos de Guido Mantega e Miriam Belchior, respectivamente.
Levy e Barbosa, no entanto, não tomarão posse de imediato: eles irão compor equipe de transição e vão despachar no Palácio do Planalto, próximos à presidente Dilma Rousseff. O presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini, foi confirmado no cargo pela presidenta Dilma Rousseff. Após a confirmação, em entrevista coletiva, ele defendeu as medidas que têm sido adotadas até o momento para controle da inflação.

ADIAMENTO
O adiamento da posse suspendeu o anúncio de novas medidas econômicas previstas para ontem (27).
Na terça-feira (25), um pacote de medidas para reequilibrar as contas públicas, fechado por Guido Mantega, foi entregue à presidente Dilma Rousseff. Entre elas está a volta da cobrança da Cide (contribuição para regular o preço dos combustíveis).
Segundo a reportagem apurou, a decisão final será tomada em reunião da presidente com a nova equipe econômica. Nesta terça (25), ela recebeu no Planalto o futuro ministro da Fazenda, Joaquim Levy, e o novo ministro do Planejamento, Nelson Barbosa.
Na reunião, da qual também participaram Alexandre Tombini que será mantido no cargo como presidente do BC- e Aloizio Mercadante (Casa Civil), foram discutidas as novas medidas e a futura equipe econômica.
Reportagem da Folha de S.Paulo publicada no sábado (22) informou que a presidente Dilma Rousseff havia encarregado sua nova equipe econômica de divulgar, no dia em que fosse anunciada oficialmente, um conjunto de medidas para garantir “a sustentabilidade fiscal” do governo e atrair investimentos para retomar o crescimento da economia.
A ideia é fazer um ajuste “gradual e consistente” das contas públicas nos próximos anos, buscando ao mesmo tempo retomar a política de economia de gastos para pagar a dívida pública (superávit primário) e evitar um cenário de recessão econômica no País.

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