Quem é que está comprando na baixa?


Dilma: rebaixar Petrobras é “falta de conhecimento”
A presidenta Dilma Rousseff disse ontem (25) que o rebaixamento da nota da Petrobras pela agência de classificação de risco Moody’s demonstra “falta de conhecimento” sobre a empresa e que a estatal vai se recuperar “sem grandes consequências”.
“É uma falta de conhecimento do que está acontecendo na Petrobras. Agora, não tenho dúvida de que é uma empresa com grande capacidade de se recuperar disso, sem grandes consequências”, disse a presidenta em entrevista após participar de cerimônia de entrega de casas do Programa Minha Casa, Minha Vida, em Feira de Santana (BA).
A Moody’s rebaixou a nota da Petrobras da BAA3 para BA2. Com isso, a estatal perde o grau de investimento e passa para o grau especulativo. Isso indica ao mercado que investir na petrolífera brasileira passou a ser uma operação de risco.
“O governo sempre vai tentar evitar o rebaixamento, isso é absolutamente natural, lamentamos que não tenha tido correspondência por parte da agência, mas acho que isso está superado”, acrescentou.

Desafio para
investimento
Já o ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, disse que o rebaixamento da nota da Petrobras pela agência de classificação de risco Moody’s traz uma dificuldade adicional para os investimentos no setor. “É uma dificuldade adicional, que necessitará de uma ação planejada, estratégica, não só da direção da Petrobras, como do Ministério de Minas e Energia, do governo, como um todo, do Ministério da Fazenda - todos estaremos trabalhando para superar mais esse desafio.”
Braga acrescentou que o rebaixamento ocorreu diante do cenário atual da empresa, especialmente com relação às apurações da Operação Lava Jato, e serve de alerta para todos. “É um alerta para o governo, para o Congresso, de que a questão fiscal não é só importante e prioritária, mas estrategicamente necessária para que o país possa afastar definitivamente um risco com relação a essa questão. Precisamos estar bastante atentos.” Perguntado se o rebaixamento poderá travar os leilões de petróleo, o ministro disse que “não necessariamente”.

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