Da Coluna da coleguinha Mônica Bérgamo
O empreiteiro Ricardo Pessoa, da UTC, deve retomar as conversas com o
Ministério Público Federal no Paraná para fechar acordo de delação
premiada na Operação Lava Jato.
CUCA FRESCA
A decisão do STF (Supremo Tribunal Federal), de que Pessoa fique em
prisão domiciliar, não altera substancialmente a disposição dele de
retomar as conversas com os procuradores, como se imaginava. A diferença
agora é que, fora da cela, ele poderá negociar submetido a uma pressão
menor.
ENCONTRO MARCADO
A tensão, no entanto, continua. Apesar de solto, Pessoa já responde a
dois processos, por lavagem de dinheiro e corrupção. Um deles, em fase
avançada, de interrogatório, pode ter sentença definida pelo juiz Sergio
Moro em cerca de dois meses. Mais dois processos devem ser abertos em
breve –um deles, por cartel.
O CLAMOR
O advogado de Pessoa, Alberto Toron, não comenta a hipótese de delação.
Diz apenas que "o julgamento do habeas corpus no STF foi histórico.
Resgata a proteção dos direitos fundamentais do cidadão no processo
penal e reafirma a democracia em detrimento de um clamor público
irracional".
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