Olha a crise aí, gente!


Nordeste tem bom ritmo no atacado
A pesquisa anual do setor atacadista distribuidor, o Ranking ABAD/Nielsen 2015, apontou crescimento real de 0,9% (7,3% nominal), com faturamento de R$ 211,8 bilhões em 2014. Mais do que o bom desempenho, que ficou acima do PIB nacional, o estudo mostra que as oportunidades de negócios continuam a surgir, principalmente no Nordeste, onde o varejo de vizinhança, principal cliente do setor, se destaca. De acordo com os respondentes do ranking, a região teve crescimento nominal de 11% na comparação com 2013, o que representa 3,7 pontos percentuais acima da média nacional, de 7,3%.  O Estado do Ceará, em especial, cresceu ainda mais: 14,1%, em média, o melhor resultado da região.
“Em regiões como o Nordeste, o crescimento dos agentes de distribuição ocorre em ritmo duas vezes maior do que nos grandes centros, o que reforça a tendência, já identificada em anos anteriores, que aponta as cidades médias como os principais motores do desenvolvimento”, afirma José do Egito Frota Lopes Filho, presidente da Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores (ABAD), que também é empresário do setor, no Ceará.
 Manutenção
Dados do PIB nacional divulgados em abril revelam que, em 2014, a região Nordeste cresceu 3,7%, enquanto o Sudeste sofreu retração de 0,8%. A renda média nordestina teve aumento real (deflacionado) de 28,8% entre 2004 e 2009. “Isso significa que a região vem mantendo seu ritmo de crescimento, apesar da crise que atravessa o País, e analistas avaliam que uma mudança brusca de cenário é improvável para 2015”, ressaltou o proprietário da Jotujé Distribuidora.
Segundo José do Egito, a apresentação de resultados bem acima da média nacional, no Ranking ABAD/Nielsen, reflete um mercado mais aquecido em relação ao restante do País, mas também as melhorias implementadas pelas empresas do setor. Ele destaca que, entre as 387 empresas que responderam ao questionário por dois anos consecutivos (2014 e 2015), entre elas várias do Nordeste, o crescimento nominal foi de 8,7%, isto é, 1,2 ponto percentual acima do crescimento médio nominal do setor (7,3%).

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