Diabos de crise é essa?


Turista de eventos gasta 3 vezes mais

A expectativa é que os 35 mil visitantes gerem impacto de R$ 44,5 milhões na economia local no mês
Atividades como a Feira de Materiais e Sistemas Construtivos e a Semana Oficial da Engenharia e da Agronomia dinamizam o Centro de Eventos neste mês
O mês de setembro deverá ser de intenso fluxo de turistas na Capital cearense. A expectativa da Secretaria de Turismo do Estado (Setur) é de que cerca de 35 mil visitantes, atraídos sobretudo pela agenda do Centro de Eventos do Ceará, movimentem os setores locais de comércio e serviço. Segundo o último levantamento realizado pelo órgão, o turista de eventos gasta três vezes mais (R$ 378,28) do que o visitante que vem a passeio (R$ 139).
O aumento do número de turistas no Estado do Ceará beneficia não apenas hotéis, como toda a cadeia produtiva que serve o visitante.
"O turista que vem para eventos impacta diretamente na economia, pois a maioria utiliza a rede hoteleira, alimenta-se em restaurantes, utiliza táxis e faz compras", afirmou o coordenador de Estudos e Pesquisas da Setur, Valdo Mesquita.
A secretaria prevê que os eventos deste mês produzam um impacto de R$ 44,5 milhões em receita direta, o que deve resultar em R$ 77,8 milhões de renda gerada no trade turístico.
Agenda
Nesta semana, dois grandes eventos têm movimentado Fortaleza. A Feira de Materiais e Sistemas Construtivos (Expoconstruir) e a Semana Oficial da Engenharia e da Agronomia (Soea) acontecem simultaneamente no Centro de Eventos, até este sábado, e devem receber cerca de 14 mil pessoas. O local também sediou, em setembro, os Jogos da Juventude (02/09 a 12/09), o Congresso Brasileiro de Quadril (02/09 a 05/09) e a Frutal (01/09 a 03/09).
Além do Centro de Eventos, alguns hotéis estão recebendo encontros, como o realizado no Oásis Imperial, sobre Direito Eleitoral e Ciência Política.
Acomodações
A expectativa de ocupação da rede hoteleira é de 81% em setembro, de acordo com a pesquisa da Setur. Do total de visitantes esperados para este mês, cerca de 24 mil devem utilizar a rede hoteleira formal, como hotéis, flats, pousadas e albergues, enquanto 10 mil devem ficar na rede informal.
A ocupação será distribuída em hotéis (86%), seguida por flats (90%), albergues (51%) e pousadas (49%). Na maioria dos hotéis, inclusive, as taxas de ocupação chegam a 100%.

Deu no Diário do Nordeste

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