A
propósito de 21 de abril
Comandante-geral do Exército refuta
possibilidade de intervenção militar-O comandante-geral do Exército, general Eduardo
Villas Bôas, refutou a possibilidade de
intervenção das Forças Armadas no país em decorrência da atual crise política.
A declaração foi feita em palestra sobre o Dia do Exército, no Centro
Universitário de Brasília (UniCeub). “As
Forças Armadas não existem para fiscalizar governo nem para derrubar governos.
Temos que contribuir para a legalidade, dar condição para que as instituições
continuem trabalhando e encontrem caminhos para superar o que estamos vivendo.
Vimos que os embates [políticos] têm sido acirrados, mas as instituições estão
funcionando”, disse. Villas Bôas disse que a intervenção militar de 1964 foi um
erro das Forças Armadas. “O Brasil da década de 30 a 50 foi o país do mundo que
mais cresceu, com Getúlio [Vargas], Juscelino [Kubistchek]. Nos governos
militares nas décadas de 70 e 80, nós cometemos um erro, nós permitimos que a
linha da Guerra Fria nos atingisse e o país que vinha num sentido de progresso,
perdeu a coesão”, analisou. O golpe militar de 31 de março de 1964 levou o
Brasil ao mais longo período de interrupção democrática durante a República.
Lembrados como “os anos de chumbo”, o período da ditadura foi marcado pela
cassação de direitos civis, censura à imprensa, repressão violenta das
manifestações populares, torturas e assassinatos. Sobre o momento atual, Villas
Bôas defendeu a união nacional para o enfrentamento da crise. “Temos que
recuperar a coesão nacional, colocar o interesse de país, da nação, acima de
todas essas querelas que dominam o dia a dia hoje. Em relação a 64, houve duas
diferenças básicas, primeiro era o período de Guerra Fria, com posições
extremadas, e em 1964 o país não contava com instituições democráticas
definidas. Hoje, o nosso país tem instituições desenvolvidas, com instituições
com pesos e contrapesos que dispensam a necessidade de serem tuteladas”,
ressaltou o comandante-geral do Exército.O general também negou boatos de que a
presidenta Dilma Rousseff teria cogitado decretar Estado de Defesa no país. “No
Congresso, alguns deputados falaram sobre esse assunto. De parte da presidenta
não houve essa iniciativa. Seria uma situação preocupante, mas difícil de ser
implementada. Dificilmente ela conseguiria implementar, se cria uma situação
extrema. [O Estado de Defesa] impediria manifestações, designaria que o
Exército fosse empregado nas atividades onde as forças públicas não têm
condições de fazer segurança”, explicou. Ao encerrar o debate, Villas Bôas
disse que é preciso encontrar caminhos para superar a crise política do país.
“Estamos seguros de que a sociedade tem toda condição de superar essa crise,
que é de natureza econômica, política e ética. Nós vemos que todos os
parâmetros estão se esgarçando para baixo e estamos perdendo as nossas
referências éticas, estéticas e me preocupam as discussões que se vê em busca
dos caminhos para superar a crise. Essas discussões não têm profundidade, ficam
no campo econômico. Me preocupa que coisas mais profundas, o alicerce de nosso
país, não estão sendo considerados.” Durante a palestra, o comandante-geral do
Exército destacou a atuação dos militares em áreas como a Amazônia e o Haiti,
além do envolvimento da inteligência da força em questões de segurança nacional
e projetos estratégicos desenvolvidos de ciência e tecnologia. As viúvas do
Ustra não terão ingresso pra sessão da meia noite.
A frase: "Essa classe, que perdeu o poder, está tentando
a todo custo voltar. Há uma imprensa -- toda a imprensa, absolutamente sem
exceção -- de direita, aliada a um grande movimento contrário ao governo...". Do fotógrafo
brasileiro Sebastião Salgado ao jornal Libération, de Paris.
Coragem
de mamar em onça(Nota da foto)
A
presidente Dilma Rousseff decidiu confirmar sua participação na cerimônia de
assinatura do Acordo de Paris em Nova York amanhã, 6ª feira. A petista viajaria
hoje, 5ª, abrindo espaço para o vice-presidente Michel Temer assumir a
Presidência da República interinamente. Dilma voltará a Brasília no sáb.
(23.abr). Quem vigia?
Enlouquecido
O
Itamaraty anda enlouquecido. Essa viagem de Dilma a NY foi marcada e remarcada
uns 5 vezes. Batalhão precursor chegou a voltar do gate de embarque. Agora vai
só.
Prêmio
Osso
ao sabujo; o presidente do PP decidiu destituir da direção do partido o
ex-deputado federal José Linhares e Antônio José Albuquerque, ambos aliados de
Camilo e Cid, e nomear Adail Carneiro para o comando do partido no Ceará.
Da
bicicleta ao carro
O prefeito Roberto Cláudio (PDT) vai anunciar, no
próximo dia 27, o nome da empresa vencedora da licitação do carro elétrico
compartilhado.
Onde pega,onde
deixa
No ato, em clima
der Paço Municipal, ele também divulgará o calendário de operação das dez
primeiras estações e toda a burocracia do serviço.
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