FICA COMBINADO ASSIM
Coluna Carlos Brickmann
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(Edição dos jornais de QUARTA-FEIRA, 2 de agosto de 2017)
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Aldemir
Bendine, na Polícia Federal, disse que entrou no Banco do Brasil como
office-boy. Saiu de lá como presidente, para assumir a Presidência da
Petrobras. Está preso como suspeito de corrupção no Banco do Brasil e na
Petrobras. Bendine disse também que é um homem honrado.
O
ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, recebeu R$ 217 milhões da JBS,
segundo disse, como pagamento por trabalho realizado quatro anos antes.
Talvez, claro, tenha esquecido de fazer a cobrança; e, é claro, a JBS é
que deve tê-lo lembrado do caso, pois fazia questão de não ficar
devendo.
Michel
Temer divulgou nota, segunda-feira, chamando seu delator de “o bandido
Joesley Batista”, chefe de quadrilha e “meliante da Friboi”. E pensar
que Temer, talvez por não ter informações sobre ele, o considerava tão
boa gente que o recebia em casa, sozinho, para prosear, trocar ideias!
Já
Joesley publicou artigo se queixando de que, de uma hora para outra,
deixou de ser tratado como “maior produtor de proteína animal do mundo” e
passou a “bandido confesso”, entre outras “expressões desrespeitosas”. E
só porque confessou ter comprado políticos e autoridades para
favorecê-lo.
Nesta
terça, saiu a medida provisória que perdoa a dívida dos produtores
rurais com a Previdência. Mas, claro, isso não tem nada a ver com os
votos da bancada ruralista, hoje, no processo contra Temer. Pura
coincidência.
Orson Welles filmou, no Brasil, É tudo verdade. Não concluiu o filme.
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