Vendedores de notícias vao lavar a égua

  • ”Empresa que atuou na campanha de Trump chega ao Brasil” 
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  • - A Cambridge Analytica, empresa pioneira no uso de psicologia comportamental com base em grandes bases de dados em campanhas políticas, está instalada em São Paulo e atua desde março. O método da empresa é voltado para campanhas pagas nas redes sociais, que antes eram proibidas, e passaram a valer com a reforma política sancionada por Temer em outubro deste ano. Esse tipo de campanha permite que um candidato "impulsione posts", ou seja, pague para ter mais exposição a determinados usuários.
  • O Facebook permite escolher a audiência por fatores demográficos, como idade, sexo e localização e também por assuntos de interesse, com base na atividade, ou seja, naquilo que o usuário "curte" enquanto navega na plataforma. Esse tipo de direcionamento é chamado de "microtargeting", que não é uma novidade, mas ficou muito mais preciso com as redes sociais. Mas para ter essa precisão, é preciso conhecer muito bem sua audiência, e é nesse ponto que entram as grandes bases de dados sobre os eleitores, trunfo que a Cambridge Analytica diz possuir. Essa base, no entanto, é formado por eleitores americanos. Para ser usado no Brasil, o modelo precisa ser alimentado com dados locais. Mas isso não é simples. A legislação brasileira é menos permissiva que a americana com relação à venda de dados individuais de consumidores, "o que é bom para os cidadãos", comenta Torretta, mas que na prática dificulta o marketing baseado em grandes bases de dados.

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