Claudio Humberto desconfia...



O PT indicará José Pimentel (PT- CE) relator e João Alberto (PMDB-MA), obediente a José Sarney, para presidir a CPI da Petrobras. Ou seja, a CPI será instalada dia 7, mas não vai investigar coisa alguma.

Pê da vida com Lula


Joaquim manifesta repúdio veemente a declarações de Lula
Barbosa reage a acusação de Lula sobre caráter ‘político’ do julgamento

joaquim barbosa
Barbosa lamentou também que Lula tenha questionado a lisura da Justiça no exterior
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, repudiou as críticas do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao julgamento do mensalão. “Lamento profundamente que um ex-presidente da República tenha escolhido um órgão da imprensa estrangeira para questionar a lisura do trabalho realizado pelos membros da mais alta Corte de Justiça do País. A desqualificação do Supremo Tribunal Federal, pilar essencial da democracia brasileira, é um fato grave que merece o mais veemente repúdio. Essa iniciativa emite um sinal de desesperança para o cidadão comum, já indignado com a corrupção e a impunidade, e acuado pela violência. Os cidadãos brasileiros clamam por justiça”‘, afirmou.
Relator do processo do mensalão, Joaquim Barbosa disse que a tramitação do processo foi “absolutamente transparente”. “Pela primeira vez na história do tribunal, todas as partes de um processo criminal puderam ter acesso simultaneamente aos autos, a partir de qualquer ponto do território nacional, uma vez que toda a documentação fora digitalizada e estava disponível na rede.” O ministro acrescentou que as cerca de 60 sessões consumidas com o julgamento foram públicas, com transmissão ao vivo pela TV Justiça. “Os advogados dos réus acompanharam, desde o primeiro dia, todos os passos do andamento do processo e puderam requerer todas as diligências e provas indispensáveis ao exercício do direito de defesa.”
Joaquim Barbosa disse ainda que todos os réus e o Ministério Público puderam indicar testemunhas. “Foram indicadas, no total, cerca de 600.” O presidente do STF afirmou que a acusação e a defesa tiveram mais de quatro anos para trazer ao STF as provas de seus interesses. “Além da prova testemunhal, foram feitas inúmeras perícias, muitas delas realizadas por órgãos e entidades situadas na esfera de mando e influência do presidente da República, tais como Banco Central do Brasil, Banco do Brasil, Polícia Federal, Coaf.” “Portanto, o juízo de valor emitido pelo ex-chefe de Estado não encontra qualquer respaldo na realidade e revela pura e simplesmente sua dificuldade de compreender o extraordinário papel reservado a um Judiciário independente em uma democracia verdadeiramente digna desse nome.”

O João é deferente de Manuel e Joaquim; é do bacalhau


Culinária portuguesa é destaque
Requinte, qualidade e bom gosto fazem parte da trajetória do restaurante João do Bacalhau, em Fortaleza. Em funcionamento desde 2006, na Varjota, o estabelecimento vem se destacando na Capital, tornando-se referência quando o assunto é culinária portuguesa. Além dos pratos típicos lusitanos, são oferecidos, também, exemplos da gastronomia do sertão nordestino, sem falar nas grandes estrelas produzidas com frutos do mar, uma arte da cozinha mediterrânea. O proprietário, o português João Carlos Gomes de Oliveira, juntamente com sua esposa, a cearense Patrícia Oliveira, conduzem o restaurante, que leva o nome de seu idealizador. Em entrevista ao jornal O Estado, o empresário traz mais detalhes de sua trajetória, bem como expansão, mercado local, empregabilidade e sua atividade.
O Estado - Como nasceu o estabelecimento?
João Carlos Gomes de Oliveira - Cheguei ao Ceará em 1990, quando montei três restaurantes com mais dois outros sócios. Em 12 anos de percurso, nunca tive o retorno financeiro que esperava. Foi quando decidi montar um negócio próprio, embora pequeno. Assim nasceu o João do Bacalhau, com estrutura bem menor do que atual. A partir de então começamos, eu e minha esposa, trabalhando e investindo o que a gente ganhou até chegarmos a essa estrutura que temos hoje. Toda pessoa que ia aos restaurantes, na época da sociedade, não dizia que iria ao A ou B, mas o restaurante do João. Daí, quando eu decidi montar meu próprio restaurante, pensei em meu nome e na minha especialidade, que era bacalhau. E, graças a Deus, tive a felicidade de ter escolhido o nome certo.
OE - Quando foi que o senhor sentiu a necessidade de ampliar seu negócio, incluindo outras especialidades?
JCGO - Inicialmente, começamos na Rua República de Líbano, 1079, e fomos ampliando, comprando mais uma casa vizinha, em 2007, e mais outra, em 2008. Depois de dois anos, compramos outro imóvel, ao lado, em junho de 2011. Com a graça de Deus, e com trabalho, a casa sempre foi pequena, e nunca comportou - principalmente aos finais de semana -, o número de pessoas que vinham. Essa necessidade foi o que fez aumentar nosso espaço.
OE – Há outros planos de expansão?
JCGO - A gastronomia é uma coisa muito pessoal. Se eu abrir mais casas, o padrão de qualidade não será o mesmo. Aqui há o diferencial de que eu estou sempre presente, o que não acontecerá com as outras. Isso não quer dizer que aqueles que possuem muitas casas não funcionam. Não penso em sair de onde estou, embora, amanhã, eu possa pensar de outra maneira.
OE - O senhor, como empreendedor, ainda trabalha como cozinheiro. E como é possível gerenciar o funcionamento do restaurante e a parte administrativa?
JCGO - Sim, todos os dias, e nos dois turnos - fazendo almoço e jantar. Os trabalhadores revezam-se, enquanto que o único que continua sou eu. Quando não estamos atendendo, eu saio para resolver as coisas, e, ainda, às 17h, pelo menos em cinco dias na semana, faço minha caminhada, por uma hora.
OE – E, quanto à localização, houve algum critério para a escolha? Chegou a estudar outro local?
JCGO - A gastronomia faz-se da seguinte maneira: quanto mais restaurantes, melhor para todos. Na minha terra se diz “quanto mais cabras, mais cabritos”. O cliente não é de ninguém, ele é de quem o trata bem, e não vem sempre ao mesmo lugar todo dia. O cliente faz um rodízio e, felizmente, a Varjota é um polo bom, e temos, aqui, cerca de 90 restaurantes. E eu sempre gostei de montar restaurante onde há muitos. E outra: dentre os muitos, há aqueles que destacam-se, cada um mediante o seu trabalho.
OE - A que o senhor atribui o fato de o nome João do Bacalhau ser destaque entre os principais restaurantes de Fortaleza?
JCGO - Eu penso que o começo de uma casa (restaurante) chama-se cozinha. E para ter um padrão de qualidade, a pessoa não pode comer um só dia. Eu não digo que minha cozinha é perfeita, porque nem nós somos perfeitos. Hoje, para qualquer casa ter sucesso é preciso uma boa cozinha. Não adianta começar muito bem e não manter o que começou. É melhor começar pequeno e crescer mantendo a qualidade.
OE - Que novidades o João do Bacalhau trará aos seus clientes?
JCGO - No próximo dia 1º de maio, teremos a Grande Noite de Fados, tipicamente portuguesa, e que, logicamente, vai acompanhar a nossa gastronomia. Estará conosco, nesse dia, a cantora internacional Marly Gonçalves, a partir das 21h. Vai ser um espetáculo bonito e acolhedor, à luz de velas. Esperamos que a casa esteja completamente cheia, e, portanto, é bom fazer reservas. O intuito do fado - estilo musical português -, é fazer uma coisa diferente, bonita e cultural, além de presentear o nosso cliente com algo novo. O evento acontece, também, no dia 2, e esperamos em torno de 220 pessoas por noite.
SERVIÇO
Evento: Grande Noite do Fado. Local: Restaurante João do Bacalhau (Rua República do Líbano, 1079, Varjota). Informações e reservas: 3267-3029.

Manchetes desta terça feira

- Folha de São Pulo: Lula não entende a independência da Justiça, diz Barbosa
- O Globo: Empreiteiras repassaram R$ 90 milhões a doleiro
- Correio: A guerra de R$ 8 bi que terceirizou a Esplanada
- Zero Hora: Mantega confirma ações de incentivo à venda de carros
- Brasil Econômico: Alta de alimento bate no limite e muda projeção do IPCA

Pacajus...desde o último prefeitro preso,nunca mais teve paz


MP ajuíza mais uma ação conta a prefeitura de Pacajus sobre concurso público
O Ministério Público do Estado do Ceará ajuizou hoje (24) mais uma Ação Civil Pública (ACP) contra a Prefeitura de Pacajus sobre concurso público de 2012. A ação, assinada pelo promotor de Justiça Ythalo Frota Loureiro, requer a devolução das taxas de inscrição aos candidatos que a pagaram para o certame, que foi anulado no inicio de 2013 pelo atual prefeito.
O MP verificou que a Prefeitura está se recusando a devolver a taxa de inscrição aos candidatos que a requereram após o dia 6 de agosto de 2013. Vale ressaltar que o procedimento de pagamento da taxa foi realizado através de boleto bancário impresso pela Internet. Entretanto, para a devolução da taxa, a Prefeitura exigiu que, no período compreendido entre 6 de maio e 6 de agosto de 2013, o candidato comparecesse pessoalmente à sede da Prefeitura, no horário de 8h às 14 horas, para preencher e entregar requerimento. Na prática, isso inviabilizou a devolução dos candidatos que residem em outras cidades.

Com a ação, o Ministério Público solicitou à Justiça que obrigue o Município a disponibilizar requerimento eletrônico e a proceder à devolução da taxa por meio de transferência bancária. Duas recomendações já tinham sido expedidas ao prefeito de Pacajus, Marcos Roberto de Brito Paixão, para providenciar a devolução da taxa, contudo, não foram integralmente cumpridas. O MP sugere a aplicação de uma multa diária de R$ 10 mil, caso ocorra descumprimento.
Ontem, o MP ingressou com duas ACPs contra a Prefeitura de Pacajus. A primeira delas pedia que a Justiça condenasse o Município a demitir todas as pessoas contratadas ilegalmente e a realizar um concurso público. A outra ACP solicitava que fosse paga uma multa no valor de R$ 51 mil por descumprido de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) que acordava a realização do certame.

Na Europa tá dificil educar; imagina...na Copa.


Daniel Alves critica punição imposta pelo Villareal a torcedor
Após a grande repercussão do caso de racismo durante o jogo contra o Villarreal, o lateral Daniel Alves voltou a falar sobre o fato de ter comido a banana atirada no gramado do El Madrigal. Ciente de que o torcedor que jogou o objeto no campo já foi identificado e banido do estádio da equipe amarela para sempre, o lateral do Barcelona e da seleção brasileira não se mostrou satisfeito com a solução adotada. Em entrevista para a Rádio Globo, o jogador afirmou que banir o torcedor do futebol não resolve a situação. O ideal seria educar as pessoas.
“O Puyol falou que tinha sido identificado, mas não falou sobre a punição e o que faria. Pudesse pegaria a foto e publicaria só para envergonhar, banir não é solução. Estaria pagando mal com mal, tem de educar as pessoas e não tentar banir ele do futebol”, afirmou. Daniel Alves também se disse surpreso com o grande apoio demonstrado por atletas e artistas nas redes sociais. “Não pensava no positivo que podia ser, na luta contra o racismo. Tem de evoluir, o mundo evoluiu, a gente tem de evoluir com ele. Não pode ficar atrás não, senão fica com mentalidade que não soma. Contribuir sempre em prol de melhorar e não piorar”, completou.

O racismo destrói, a droga, mata

Campanha Ceará Sem Drogas chega a Sobral e Viçosa em maio
Promovida pela Assembleia Legislativa do Ceará, a Campanha “Ceará Sem Drogas” realiza mais dois encontros em maio. Desta vez, nos dia 8, em Sobral, e dia 9 em Viçosa do Ceará. O ex-jogador e comentarista esportivo da Rede Globo, Walter Casagrande, vai levar aos jovens e familiares dessas duas cidades sua história de vida, alertando-os sobre os perigos do envolvimento com entorpecentes. Já foram realizados eventos em Fortaleza, Crato e Limoeiro do Norte.
A mobilização também chegou ao futebol cearense. A campanha esteve presente em jogos do Campeonato Cearense de Futebol. Os times entraram em campo com a faixa da campanha “Ceará Sem Drogas – Uma Luta de Todos Nós”.
Liderada pelo presidente da Assembleia Legislativa, deputado Zezinho Albuquerque (Pros), a ação visa mobilizar todos os cearenses para dizer não às drogas. De acordo com o parlamentar, é preciso atingir toda a população do Estado. “É importante que os pais conversem com os filhos sobre o combate às drogas, assim como conversam sobre futebol. Essa é uma luta de todos nós”, afirma Zezinho Albuquerque.
O Instituto Projeto Rondon também está apoiando a campanha “Ceará Sem Drogas". Diretor da entidade, o deputado Professor Teodoro (PSD) lembrou que os jovens são os principais protagonistas do cenário de drogas do Brasil, colaborando com os altos índices de violência que marcam as cidades do Nordeste.
“Essas pessoas perdem a autoestima, passam a ter dificuldades de relacionamento, em geral, e prejuízos na área profissional, facilitando sua entrada para o mundo do crime”, observou Professor Teodoro. Na avaliação do parlamentar, a campanha vem cumprindo seu papel, levando o tema para discussão em vários municípios, convidando a sociedade a entrar na luta contra as drogas.