Cidades no BNB

Juazeiro do Norte participa do I Fórum BNB G20+20 de Cidades Médias

A Prefeitura Municipal de Juazeiro do Norte participará nestas quinta-feira (23) e sexta-feira (24)) do I Fórum BNB G20+20 de Cidades Médias que acontece na sede do Banco do Nordeste, em Fortaleza (CE), tendo como missão a mobilização da sociedade em torno do debate sobre o papel das cidades médias no desenvolvimento regional.
O evento acontece na superintendência do Banco do Brasil, com representantes de 40 municípios do Norte e Nordeste, Estado e União. Terá início às 8h desta quinta-feira com encerramento na sexta-feira às 17h.
O Município será representado pelo Secretário de Administração e Finanças, Evaldo Soares. Dos 40 municípios, cinco são do Ceará, incluindo Juazeiro do Norte. “Será um momento oportuno para vermos as possibilidades de financiamentos e de realizações de parcerias público e privadas para soluções de problemas relativos a melhoria da infraestrutura dos municípios e modernização da máquina administrativa”, destacou Evaldo Soares.
Cooperação
O evento tem como objetivo debater a situação econômica e fiscal de cada Município, realizando estruturação de uma plataforma de negócios e governança que permita criar cooperação entre os municípios participantes, iniciativas privadas, bancos, órgãos financeiros internacionais, instituições de pesquisas, organismos governamentais, entre outros.
Será norteado através de três eixos de abordagem: troca de experiências e práticas bem-sucedidas, viabilização de capacitações técnicas, tecnológicas e gerenciais, bem como criação de ambiente de estruturação de negócios, com ênfase em parcerias público-privadas voltadas para o setor de infraestrutura.

Quiterianópolis



CAMILO INSTALA BATALHÃO DE DIVISAS A PEDIDO DE AUDIC E DR. BARRETO

Uma base da 3ª Companhia do Batalhão de Divisas foi instalada, nesta terça-feira, 21, no município de Quiterianópolis, a 410 quilômetros de Fortaleza, fronteira com o Estado do Piauí. A medida, que reforçará o policiamento para toda a região dos Inhamuns, atende a solicitações do deputado estadual e 1º secretário da Assembleia Legislativa, Audic Mota, e do prefeito Dr. Barreto.
O comandante do Batalhão de Policiamento Rodoviário Estadual e Batalhão de Divisas, tenente-coronel PM Ronaldo José de Sousa, já visitou e recebeu as chaves do imóvel que abrigará o efetivo militar. 
A base de Quiterianópolis conta com duas viaturas e oito policiais militares, comandados por um oficial. A unidade vai atuar de forma coordenada e treinada para combater a criminalidade em Quiterianópolis e municípios fronteiriços, assim como dar apoio a ações ostensivas locais.

Morreu Pitombeira

Morreu esta madrugada o engenheiro Erasmo Pitombeira, uma das maiores autoridades em mares e marés do Brasil. Até recentemente foi diretor geral do Porto do Pecém, e fazia consultoria para empresas públicas como as ações que a Prefeitura de Fortaleza quer implementar ao longo dos espigões da avenida Beira Mar. Pitombeira é professor da Universidade Federal do Ceará.
Ainda não ha detalhes de hora e local de seu velorio e posterior enterro. A foto fiz de Pitombeira numa visita ao Porto do Pecém,

O cachimbo do povo

”Alívio de R% 15 bi a prefeituras” 
-  Para ganhar apoio dos prefeitos à reforma da Previdência, o presidente Michel Temer fez um acordo político e aceitou ser derrotado na sessão do Congresso de ontem, com a derrubada de um veto do Executivo que impedia o chamado “encontro de contas” entre a União e os municípios em relação a débitos previdenciários. Prefeitos de todo país lotaram as galerias para pressionar os parlamentares a derrubar o veto, que acabou rejeitado por unanimidade. O impacto dessa concessão do governo, segundo estimativa de parlamentares e da Confederação Nacional dos Municípios, é de cerca de R$ 15 bilhões a menos no total de débitos junto ao INSS. A lei, originária da Medida Provisória 778, permite uma nova renegociação de dívidas previdenciárias de estados e prefeituras junto ao INSS. Mas Temer, por ordem da equipe econômica, havia vetado o trecho que permitia o encontro de contas.

Da coluna da Monica Bérgamo

“Candidatura de Joaquim Barbosa causa tensão no PSB” 
- A eventual candidatura de Joaquim Barbosa pelo PSB, em 2018, já causa tensão no partido. Um grupo de socialistas se prepara para lançar o ex-deputado Aldo Rebelo para a Presidência, nesta quinta (23), durante filiação de deputados à legenda.

Criando juizo?

PSDB 
O senador Tasso Jereissati (CE) admite abrir mão da candidatura à presidência do PSDB para que o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, assuma o posto. O grupo ligado ao cearense diz que o partido não pode correr o risco de eleger Marconi Perillo (GO), alinhado a Aécio Neves (MG) e a Temer.

ERA ISSO QUE OS PANELEIROS QUERIAM?

Texto eleva para 40 anos o tempo de contribuição

O novo texto de reforma da Previdência apresentado ontem, pelo presidente Michel Temer, prevê que para receber o teto do benefício, o trabalhador terá de contribuir por 40 anos.
A proposta ainda será votada pela Câmara dos Deputados e prevê um tempo mínimo de 15 anos par o regime geral do INSS e 25 anos para servidores, mas com isso o contribuinte receberá apenas 60% da aposentadoria a que teria direito. A idade mínima será de 65 anos para homens e 62 para mulheres. Anteriormente, a Câmara já havia aprovado um texto que previa um mínimo de 25 anos recolhendo à Previdência, para garantir 70% do aposento.
O tema foi debatido com governadores, ontem, durante reunião no Palácio do Planalto, tendo a participação do ministro da Fazenda, Henrique Meireles, que avaliou que o benefício fiscal a ser auferido representa cerca de 60% da economia prevista pelo Governo Federal, em relação à proposta inicial. Meirelles também afirmou ver possibilidades concretas de aprovação da reforma da Previdência, destacando que o debate não pode mais ser adiado. “Caso a reforma previdenciária não seja aprovada, em dez anos, 80% do Orçamento da União será ocupado apenas com o pagamento da Previdência. E esse percentual vai seguir subindo nos anos seguintes até que não haverá mais recursos para segurança, educação, saúde”, afirmou.
De acordo com o ministro, a proposta original foi alterada no Congresso, com a retirada de pontos polêmicos, entre eles o tempo mínimo de contribuição. “O tempo mínimo de contribuição na proposta original era de 25 anos. Agora, vai passar para 15. Porém, quem contribuir por 15 anos e atingir a idade mínima receberá 60% do teto da aposentadoria”, acrescentou. Segundo os seus cálculos, com os ajustes na reforma da Previdência, o montante a ser economizado em dez anos seria R$ 780 bilhões. A aposentadoria rural e o BPC (Benefício de Prestação Continuada, pago a idosos e pessoas com deficiência pobres), não sofrerão mudança, um recuo em relação à proposta aprovada em maio, numa comissão especial do Congresso.
Audiência
Meirelles também participou de audiência pública conjunta de quatro comissões da Câmara: de Finanças e Tributação, de Fiscalização Financeira e Controle, de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviços, e de Trabalho, Administração e Serviço Público. Ele recorreu a gráficos e números para falar sobre o ajuste fiscal e mostrar que “o País saiu da recessão e que todos os indicadores apontam nessa direção”.

Ao comparar a situação atual da economia ao começo do governo do presidente Michel Temer, Meirelles destacou que a inflação acumulada em maio de 2016 era de 9,3% e que, este mês, está em 2,7%. “Em decorrência, nesse mesmo período, os juros da Selic (taxa básica de juros) também caíram de 14,25% ao ano para 7,5%, e o risco pais para os títulos com vencimento em cinco anos, foram de 328 para 173 pontos base”. Ele também destacou que o corte gradual das despesas do Governo Central (Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central) ocorreu sem aumento da carga tributária, mas reafirmou que o ajuste tem que vir de mudanças nas despesas obrigatórias, especialmente as da Previdência.
Ao defender a aprovação das mudanças na aposentadoria, Meirelles disse aos deputados que a reforma da Previdência é a prioridade do Governo neste momento e que se não for aprovada, o Brasil terá que aprender a viver com as consequências. E ressalta que sem reforma, dentro de dez anos, “70% do Orçamento irá para a Previdência.”